OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
OXIDAÇÃO – perda de elétrons
REDUÇÃO – ganho de elétrons
Nº de oxidação é a carga real ou aparente de uma espécie química.
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO
Na Na+ + e- Cu Cu2+ + 2e-
Na + Cl Na+ Cl-
O Cloro (Cl) : Sofreu redução a cloreto (Cl-)
Oxidou o Sódio (Na)
É o agente oxidante ou corrosivo do sódio.
PROCESSOS DE CORROSÃO
1 – CORROSÃO QUÍMICA:
Onde os elétrons saem do metal para o meio corrosivo no próprio local onde são liberados.
Ex.: Ação de álcalis sobre alumínio e suas ligas e ácido sulfúrico sobre ferro e suas ligas.
2 – CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
Os elétrons são liberados no local (anodo), conduzidos através de um condutor e incorporados em outro local (catodo) devido a diferença de potencial entre os dois locais.
temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo a grande maioria na temperatura ambiente;
· formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície metálica.
POTENCIAL DE ELETRODO PADRÃO
O potencial de eletrodo mostra a tendência de uma reação se passar no eletrodo, isto é, dá a medida da facilidade com que os átomos do eletrodo metálico perdem elétrons ou da facilidade com que os íons recebem elétrons.
ELETRODO – Metal imerso no eletrólito.
ELETROLITO - Solução eletricamente condutora constituída de água contendo sais, ácidos ou bases, ou ainda outros líquidos como sais fundidos.
Medida E Concentração – C (fixa)
E (v) desenvolvido em uma solução1M de seus íons E padrão ou E normal.
Um eletrodo ou meia pilha constituída de elemento em contato com uma solução 1M de seus íons chama-se eletrodo padrão, meia pilha padrão ou par padrão e representa-se por exemplo:
Zn/Zn+² (1M) ou Zn; Zn+² (1M)
Mn / Mn+ (1M); Mn+ (1M)
TABELA PRÁTICA DE NOBREZA EM ÁGUA DO MAR
EXTREMIDADE ANÓDICA (CORROSÃO)
MAGNÉSIO
ZINCO
ALCLAD
ALUMÍNIO
CÁDMIO
CHUMBO
AÇO
FERRO
COBRE
NÍQUEL
CROMO
TUNGSTÊNIO
BRONZE
TITÂNIO
PRATA
OURO
GRAFITE
PLATINA
EXTREMIDADE CATÓDICA (PROTEÇÃO)
PASSIVAÇÃO
Passivação é a modificação do potencial de um eletrodo no sentido de menor atividade (mais catódico ou mais nobre) devido a formação de uma película de produto de corrosão. Esta película é denominada película passivante. Os metais e ligas metálicas que se passivam são os formadores de películas protetoras.
Como exemplo podem ser citados:
· cromo, níquel, titânio, aço inoxidável, que se passivam na grande maioria dos meios corrosivos, especialmente na atmosfera;
· chumbo que se passiva na presença de ácido sulfúrico;
· o ferro que se passiva na presença de ácido nítrico conc. e não se passiva na presença de ácido nítrico diluído;
a maioria dos metais e ligas passivam-se na presença de meios básicos, com exceção dos metais anfóteros (Al, Zn, Pb, Sn e Sb).
PRINCIPAIS TIPOS DE CORROSÃO
- pilha de eletrodos diferentes:
esta pilha é também denominada de pilha galvânica e surge sempre que dois metais ou ligas metálicas diferentes são colocados em contato elétrico na presença de um eletrólito. A diferença de potencial da pilha será tão mais acentuada, quanto mais distantes estiverem os materiais na tabela de potenciais no eletrólito considerado;
PILHA DE AÇÃO LOCAL
é a mais freqüente, ela aparece em um mesmo metal devido a heterogeneidades, decorrentes de composição química, textura, tensões internas. As causas determinantes de ação local são:
· inclusões, segregações, bolha, trinca;
· diferença de tensões e deformações;
· acabamento superficial;
· diferença no tamanho e contorno de grão;
· tratamentos térmicos diferentes;
· materiais de diferentes épocas de fabricação;
gradiente de temperatura
PILHA ATIVA-PASSIVA
esta ocorre nos materiais formadores de película protetora, como por exemplo: o cromo, o alumínio, os aços inoxidáveis, titânio, dentre outros. A película protetora se constitui numa fina camada do produto de corrosão que passiva a superfície metálica.
Se a película for danificada em algum ponto por ação mecânica ou pela ação de íons halogenetos (especialmente cloreto), será formada uma área ativa (anódica) na presença de uma grande área passiva (catódica) com o conseqüente aparecimento de uma forte pilha, que proporciona corrosão localizada.
PILHA DE CONCENTRAÇÃO IÔNICA
esta pilha surge sempre que um material metálico é exposto a concentrações diferentes de seus próprios íons. Ela ocorre porque o eletrodo torna-se mais ativo quando decresce a concentração de seus íons no eletrólito. Esta pilha é muito freqüente em frestas quando o meio corrosivo é líquido. O interior da fresta recebe pouca movimentação de eletrólito, tendendo a ficar mais concentrado em íons de metal (área catódica), enquanto que a parte externa da fresta fica menos concentrada (área anódica), com conseqüente corrosão das bordas da fresta.
PILHA DE AERAÇÃO DIFERENCIAL
esta pilha é formada por concentrações diferentes do teor de oxigênio. De forma idêntica à pilha de conc. iônica, esta pilha também ocorre em frestas. Apenas as áreas anódicas e catódicas são invertidas. Assim, o interior da fresta, devido a maior dificuldade de renovação do eletrólito, tende a ser menos conc. em oxigênio (menos aerado), logo , área anódica. Por sua vez a parte externa da fresta, tende a ser mais concentrada em oxigênio (mais aerada), logo, área catódica. O desgaste se processará no interior da fresta.
CORROSÃO MICROBIOLÓGICA
É CAUSADA PELA ATIVIDADE METABÓLICA DE MICRORGANISMOS que vivem na interface água-combustível alimentando-se de hidrocarbonetos, sulfatos, ferro, manganês, selantes e outras impurezas. O metabolismo desses microrganismos forma no fundo do tanque uma camada lodosa que provoca os seguintes processos de corrosão:
CORROSÃO QUÍMICA
CORROSÃO ELETROQUÍMICA POR AERAÇÃO DIFERENCIAL
PILHA DE TEMPERATURAS DIFERENTES
Costuma ocorrer quando se tem o metal imerso em eletrólito com áreas diferentemente aquecidas.
A temperatura aumenta a velocidade das reações eletroquímicas bem como a velocidade de difusão, pode-se então admitir que a elevação da temperatura torna mais rápido o processo corrosivo.
Entretanto, há casos onde a elevação da temperatura diminui o processo corrosivo. Por exemplo, a eliminação de gases dissolvidos como o O2, diminuindo a ação despolarizante desse gás.
CORROSÃO ELETROLÍTICA
É um tipo de corrosão onde a corrente elétrica envolvida no processo é fornecida por uma fonte externa de corrente contínua. Esse tipo de corrosão ocorre freqüentemente em estruturas que funcionam nas extremidades das linhas férreas ou qualquer instalação de corrente contínua.
Em equipamentos aeronáuticos, este tipo de corrosão nunca foi reportado, porém, não é possível atestar que ele nunca irá ocorrer, já que neles existe fonte de corrente contínua.
É possível ser originada por fuga de corrente.
“MECANISMOS” DE CORROSÃO
CORROSÃO GALVÂNICA
metais dissimilares
CORROSÃO POR AERAÇÃO DIFERENCIAL
CORROSÃO INDUZIDA POR MICROORGANISMOS evitar a presença de água
CORROSÃO SOB FADIGA
CORROSÃO ELETROLÍTICA
metalização
CONCLUSÕES IMPORTANTES
a região catódica torna-se básica (há uma elevação do pH no entorno da área catódica).
· em meios não aerados há liberação de H2, o qual é absorvido na superfície e responsável pela sobretensão ou sobrevoltagem do hidrogênio. Este fenômeno provoca o retardamento do processo corrosivo e chama-se polarização catódica.
· em meios aerados há o consumo do H2 pelo O2, não havendo a sobrevoltagem do hidrogênio. Neste caso não há, portanto, a polarização catódica e haverá, conseqüentemente, a aceleração do processo corrosivo.
A composição do eletrólito na vizinhança do catodo é dependente de difusão do oxigênio no meio e da velocidade de renovação do eletrólito. Deste modo é possível a ocorrência da reação "a" em meios aerados, caso o fluxo de elétrons chegando ao catodo seja muito elevado. Um exemplo é o caso da superproteção catódica em água do mar onde a reação "c", que normalmente ocorre, pode ser sobrepujada pela reação "a". Um sério inconveniente é a possibilidade de ocorrência do fenômeno de fragilização pelo hidrogênio produzindo trincas e/ou a diminuição da vida à fadiga. Observação: Em meios ácidos haverá um decréscimo da acidez no entorno da área catódica e em meios básicos haverá um acréscimo da alcalinidade no entorno da área catódica.